O CSA empatou com o Sampaio Corrêa por 0 a 0 na última sexta e precisava de tropeços também de adversários diretos para não sair desesperado da rodada 34 da Série B. Deu até certo.
Neste sábado, a Chapecoense empatou por 1 a 1 com Operário e, principalmente, o Novorizontino perdeu para o Vasco por 3 a 0. Os times cartarinense e paulista precisam ser acompanhados de perto pelos azulinos.
De acordo com o matemático Tristão Garcia, do site Infobola, o risco de queda do CSA está agora em 72%, contra 29% do Novorizontino e 7% da Chapecoense. Guarani e Vila Nova têm apenas um 1% de risco.
A diferença do CSA, o 17º colocado, para o 16º, o Novorizontino, é de apenas um ponto. O problema é que faltam apenas quatro rodadas para o fim da Série B, e o time paulista também tem duas vitórias a mais (9 x 7), primeiro critério de desempate.
O CSA, com 36 pontos, precisa ultrapassar o time paulista o quanto antes. Na reta final da Série B, o time enfrenta, na sequência, o Londrina (casa), Ponte Preta (fora), o Vila Nova (casa) e o Cruzeiro (fora).
O Novorizontino, com 37 pontos, joga contra Náutico (casa), Brusque (fora), Cruzeiro (casa) e Operário (fora). A Chapecoense, com 39 pontos, encara ainda o Sampaio Corrêa (fora), Tombense (casa), Náutico (casa) e Guarani (fora).
Abaixo do CSA, Operário (33 pontos), Brusque (31) e Náutico (30) correm sério risco de rebaixamento e precisam empilhar vitórias na reta final.
Técnico do CSA, Roberto Fernandes vai para o vestiário sob proteção policial — Foto: Ailton Cruz/Gazeta de Alagoas
Cabeça
O técnico Roberto Fernandes admitiu na coletiva de sexta que o lado psicológico tem prejudicado muito a campanha do CSA na Série B. No último jogo, o time perdeu pelo menos quatro chances claras de gol contra o Sampaio.
– A gente tem tentado fazer. Agora a gente não pode desprezar que tudo ocorre dentro da nossa cabeça. O corpo executa. O lado psicológico do grupo, não só neste momento, mas ao longo da temporada… Acho que você enumera quantas vezes o CSA virou um jogo. Em jogos decisivos, sobretudo. Quando você vai jogar, tanto dentro de casa quanto fora, de qualquer jeito, se você sofre um gol, é muito difícil ter força mental para virar. Mas o que a gente pode fazer está sendo feito.
Por Redação do GE — Maceió