O Corinthians e o Flamengo empataram em 0 a 0 no jogo de ida pela final da Copa do Brasil, na Neo Química Arena, em São Paulo, nesta quarta-feira (12). Os clubes decidem a final na próxima quarta-feira (19), no Maracanã.
Em partida com a presença do presidente da Fifa, Gianni Infatino, no estádio de casa, o Corinthians não aproveitou o calor da torcida para abrir vantagem e ir mais tranquilo para o jogo de volta, que será em berço flamenguista.
O jogo desta quarta-feira entre Timão e o Rubro-Negro teve recorde de pagantes na Arena Neo Química: 47.031 torcedores.
Um apagão nos minutos finais da partida paralisou o jogo no segundo tempo. Parte dos refletores do Arena deixaram de funcionar. Aos 48 minutos da etapa final, os juízes retomaram a partida, mesmo com alguns refletores ainda apagados.
Nos minutos finais da partida, tanto Flamengo quanto Corinthians tiveram boas chances de abrir o placar, mas a decisão no Maracanã será de igual para igual.
Conhecido como “Clássico do Povo”, por reunir as duas maiores torcidas do país, o duelo reúne os clubes em busca do tetracampeonato.
Este ano, em mata-mata pelas quartas de final da Libertadores, os cariocas levaram a melhor nas duas partidas (ida e volta). Já no Campeonato Brasileiro, foi o Timão que saiu vencedor em junho.
Também finalista da Libertadores da América, o clube carioca é o time com mais gols (356) e mais vitórias (118) na Copa do Brasil, com três títulos.
Lá se vão quatro anos desde a última final do Corinthians na Copa do Brasil, quando deixou escapar o título para o Cruzeiro, hexacampeão do torneio.
Esta é a sétima vez do Corinthians em uma decisão do torneio, tendo vencido em 1995, 2002 e 2009.
Já o Flamengo quer quebrar um jejum de cinco anos sem levantar a taça da Copa do Brasil. Em 2017, o Rubro-Negro foi vice-campeão ao perder a final para o Cruzeiro.
O clube venceu o torneio nos anos de 1990, 2006 e 2013.
A disputa vale os prêmios de R$ 60 milhões para o campeão e R$ 25 milhões para o vice, além de uma vaga direta na fase de grupos da Copa Libertadores da América do ano que vem.
*CNN com informações da Agência Brasil
