26/10/2022 às 08h58min - Atualizada em 26/10/2022 às 08h58min

Audiência de instrução de PM acusado de matar motorista da Prefeitura de Maceió acontece nesta quarta

O militar aposentado se envolveu em uma briga de trânsito com a vítima, em outubro do ano passado, e acabou atirando no motorista.

Acta

udiência de instrução do PM Gedival Souza Silva, acusado de executar o motorista da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió, Fábio Jhonata da Silva, está marcada para esta quarta-feira (26). O militar aposentado se envolveu em uma briga de trânsito com a vítima, em outubro do ano passado, e acabou atirando no motorista.


A audiência já havia sido marcada anteriormente para o último dia 10 de outubro, mas a Justiça decidiu remarcar porque entendeu que houve um desencontro de informações sobre a sessão, que estava marcada para acontecer de forma virtual. Conforme a decisão do juiz da 8ª Vara Criminal, a audiência remarcada para o dia 26 de outubro, acontecerá às 9h, de forma presencial.


O caso


O motorista da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Maceió, Fábio Jhonata da Silva, de 26 anos, foi baleado em serviço no dia 14 de outubro de 2021, no Centro de Maceió, após uma suposta discussão de trânsito. Segundo nota divulgada pela SMS, a vítima foi socorrida e levada ao Hospital Geral do Estado (HGE), onde passou por procedimento cirúrgico.


Segundo informações de testemunhas, os tiros foram disparos por um policial militar reformado, que foi preso em flagrante. O caso aconteceu na Rua Dias Cabral, no Centro da capital alagoana. Os disparos foram efetuados pelo PM após uma discussão por conta de uma “fechada”. Os tiros atingiram as costas do motorista da Prefeitura de Maceió.


 Fábio morreu no dia 22 de outubro de 2021, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral do Estado (HGE), onde ficou internado durante uma semana.


Gedival Souza foi indiciado por homicídio tentado com lesão corporal grave, mas com a confirmação da morte o caso vira homicídio qualificado e por motivo fútil. Um mês após o crime, a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público do Estado (MP-AL) e o militar aposentado se tornou réu pelo crime de homicídio.


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