10/11/2022 às 18h17min - Atualizada em 10/11/2022 às 18h17min

Governo de Alagoas fará mapeamento social para investimento em comunidades quilombolas

Pesquisa deve ter início neste mês de novembro, com projeção de ser concluída em cinco meses

Agência Alagoas com assesoria
  

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), realizará um levantamento das condições em que vivem as 72 comunidades quilombolas existentes em Alagoas, observando aspectos como assistência à saúde, infraestrutura e meio ambiente, para compor, de maneira atualizada, o "Diagnóstico Socioeconômico e Cultural das Comunidades Quilombolas de Alagoas”.
 

O projeto foi pauta de reunião, nesta quinta-feira (9), entre o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Gino César Menezes, e o professor e pesquisador Zezito de Araújo, que vai atuar como consultor da Semarh, coordenando a pesquisa junto às comunidades remanescentes de quilombos, em Alagoas. Segundo o professor, o último estudo realizado neste campo tem quase 20 anos.
 

Com início marcado para este mês de novembro, a pesquisa terá cinco meses de duração, podendo ser estendida em caso de necessidade.
 

De acordo com o secretário Gino César, o objetivo da pesquisa é produzir um mapa atualizado para que o Estado, através da Semarh, possa otimizar o atendimento a essa população, que integra os grupos de maior vulnerabilidade social em Alagoas.
 

Gino César cita o Programa Água Doce, que leva água potável às comunidades carentes do Semiárido de Alagoas e que pode contemplar as comunidades quilombolas que apresentem dificuldade de acesso à água para consumo. Esse é só um exemplo de como o Estado pode agir, baseado nesse mapeamento, para melhorar as condições socioeconômicas dessas comunidades.
 

O Água Doce é um programa que visa estabelecer uma política pública permanente de acesso à água de qualidade para o consumo humano, com a implantação de sistemas de dessalinização para o aproveitamento sustentável de águas subterrâneas, por meio da filtragem da água salinizada, transformando-a em água potável. Nesse programa, a gestão dos sistemas de dessalinização é compartilhada, com participação efetiva das comunidades e representantes dos municípios, Estado e Governo Federal, através de acordos de gestão que definem as responsabilidades das partes na gestão.


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