Ruana Padilha / Ascom Sesau
O Hospital do Coração Alagoano Professor Adib Jatene, em Maceió, realizou, pela primeira vez, nesta quinta-feira (29), uma embolização arterial para o tratamento de aneurisma cerebral e, com isso, já atendeu dois pacientes. A unidade, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), está habilitada a fazer o procedimento de Alta Complexidade, graças à implantação do Serviço de Hemodinâmica.
Os primeiro pacientes, um homem de 29 anos e uma mulher de 64 anos, foram diagnosticados com hemorragia subaracnóidea secundária, que pode resultar no rompimento de um aneurisma cerebral. Ambos foram assistidos primeiro em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), encaminhados ao Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, e posteriormente regulados e transferidos para o Hospital do Coração Alagoano, onde foram submetidos a um cateterismo intracraniano para embolização do aneurisma cerebral.
O tratamento de embolização dos aneurismas cerebrais tem início com a inserção de um catéter na artéria femoral na perna do paciente e navegação dele pelos vasos sanguíneos do pescoço até o aneurisma. Pequenas molas ou espirais de platina são inseridas pelo catéter e desdobradas no aneurisma, bloqueando o fluxo de sangue para o interior do aneurisma e prevenindo a ruptura.
O secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, destacou que esse é mais um passo importante para consolidação do Hospital do Coração Alagoano Professor Adib Jatene em atendimento de Alta Complexidade. “Não é em todo lugar do país que temos acesso a uma máquina como essa e ao tipo de material utilizado durante o procedimento. Alagoas está, cada vez mais, avançando e se tornando referência em saúde de qualidade”, pontuou o gestor.
Hemodinâmica
O Serviço de Hemodinâmica do Hospital do Coração Alagoano Professor Adib Jatene, implantado em maio deste ano, habilitou a unidade para realizar tratamento de aneurisma, bem como, diagnóstico e assistência ágil a pacientes com quadros de infarto, angina, obstruções nas artérias do coração, malformações congênitas, arritmias graves e disfunções valvares. O novo aparelho foi adquirido pela Sesau, por meio de recursos próprios do Tesouro Estadual, da ordem de R$ 3,2 milhões