Com aparecimento do sol e a maré baixa, as primeiras famílias que se abrigaram na Escola Silvestre Péricles e na Creche Mestre Izaldino, começam a deixar os abrigos e retornar para casa.
Segundo informações da Assistente Social do CRAS - Centro de Referência de Assistência Social de Maceió. Na Escola Silvestre Péricles ainda estão abrigadas sete famílias, no total de 7 adultos e 8 crianças.
Já na Creche Escola Mestre Izaldino, ainda tem 45 desabrigados, totalizando 9 famílias do Pontal e 10 do Sítio do Recreio, na sua maioria são mulheres e crianças. Por que os pais de família, saíram para trabalhar ou foram em busca de algum serviço, na tentativa de trazer algum dinheiro para suas famílias. Pois a maioria deles vivem em barracos e a chuva levou o pouco que eles tinham.
Segundo a assistente, as famílias que ficaram serão colocadas todas juntas na creche, para facilitar os acompanhamentos. Eles são em sua maioria, moradores do Sítio do Recreio, comunidade próxima ao pontal, localizada por trás da Braskem.
Segundo ainda a assistente social do CRAS, eles estão aguardando a chegada da Defesa Civil para verificarem se existem condições de retorno para as suas moradias. Os que realmente não tiverem condições de voltar para os locais que residiam, serão encaminhados para os albergues da cidade.
Porém, os que continuam nos abrigos ainda necessitam de doações, principalmente fraldas, materiais de higiene e alimentos não perecíveis.
Essas pessoas continuam sob os cuidados dos líderes comunitários do Pontal, dos colaboradores e voluntários, que se mostram muito presentes na assistência e atenção para com as famílias que ainda precisam de atenção e cuidados.
Parabéns pelo empenho solidário dos integrantes da Amapo, dos voluntários e colaboradores, dos portais de notícias e formadores de opinião: Revista da Mulher Alagoana, Pontal Ordinário, Vital News e Almanaque Alagoas, pela divulgação do desespero dos desabrigadas, cobrando empenho das autoridades.
Isso tudo é fruto do esforço de todos os envolvidos, nesta ação de caridade e solidariedade coletiva. Aos que contribuíram de alguma forma positiva, fica os parabéns e o reconhecimento das vítimas, a certeza e sensação de que a missão foi cumprida.
Porém, o trabalho não termina por aqui, ainda existe muito a ser feito. A implementação de políticas públicas que viabilizem projetos que adotem medidas preventivas, nos casos de enchentes e alagamentos, deve ser cobrada pela população do bairro. Estamos alertas e precisamos de soluçoes drásticas e imediatas para garantir segurança e conforto a essas famílias que tanto sofrem.