"Por que em momentos como esse é tão importante para a extrema direita acionar esse sistema de fake news? Na eleição, o objetivo era desacreditar o sistema, a urna eletrônica, a transparência. Eles seguem querendo questionar a atuação do poder público", disse.
"A gente percebe neste momento 3 grandes discursos. Em primeiro lugar, o discurso da extrema direita, que é necessariamente das fake news e das mentiras. Isso se deve se fato de que as tragédias são os momentos em que o poder público e as políticas públicas aparecem com muita força e a sociedade enxerga o papel do Estado. Para a extrema direita, é fundamental construir uma narrativa de que o Estado é ineficiente, que é cada um por si, que as políticas públicas não funcionam. Foi assim que eles fizeram na pandemia", afirmou.
"Por outro lado, vamos ver o discurso do neoliberalismo, do Estado mínimo, das contratações das consultorias internacionais, dos fundos de reconstrução. E nós vamos ver o nosso campo político, da esquerda, das políticas públicas, do programa de recuperação do Rio Grande do Sul a partir de uma lógica sustentável, que discuta e aprofunde, além das causas meteorológicas, o porquê isso aconteceu e como nós temos que proceder para que, daqui para frente, situações como essa não se repitam", emendou.
"Você percebe que é uma questão industrial, planejada. Todos os dias há novas fake news. E tu vai observar que são as mesmas pessoas, o mesmo ecossistema. Depois, na medida que o governo federal foi responsabilizando algumas pessoas para representá-lo, essas fake news também vieram se direcionando, especificamente para mim. Nas últimas 72 horas, a quantidade de fake news a meu respeito é algo impressionante".
"Vamos voltar a um formato de encontros semanais. Vamos manter a ideia das entrevistas de rádio porque achamos muito importante que o Presidente Lula fale com o interior do Brasil".
"O presidente da República é nosso melhor comunicador, é um grande comunicador. Tem coisas que ele gosta de fazer: falar de manhã, dar entrevistas às rádios. A partir da fala dele, das entrevistas dele, a gente pauta toda imprensa do país", emendou.
Ministro Paulo Pimenta concede entrevista ao Canal do Barão de Itararé