Por meio do Plano Emergencial de Oncologia, a fila de espera para procedimentos cirúrgicos oncológicos foi zerada e os pacientes passaram a contar com atendimento mais rápido e eficiente
Carla Cleto/Ascom Sesau
Daniel Tavares / Ascom Sesau
O governo Paulo Dantas, através do Plano Emergencial de Oncologia, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), tem atendido de forma célere e humanizada, desde outubro de 2023, os alagoanos diagnosticados ou com suspeita de câncer. Nesse período, o Estado já assistiu 1.377 pacientes, com um investimento de mais de R$ 2,5 milhões. A iniciativa tem ajudado a salvar vidas, a zerar a fila de espera para procedimentos cirúrgicos, e a garantir atendimentos mais eficientes.
O Plano Emergencial de Oncologia cobre desde a primeira consulta até exames e cirurgias, e garante aos cidadãos de Alagoas uma assistência especializada. A Lei Federal 12.732/2012, também conhecida como Lei dos 60 Dias, assegura que o tratamento de pacientes com câncer no Sistema Único de Saúde (SUS) seja iniciado em até 60 dias após o diagnóstico. Em Alagoas, o tratamento tem sido iniciado em menos de 30 dias.
A coordenadora do projeto, Rafaella Toledo, destaca o cumprimento da legislação no Estado. "Em relação às cirurgias, a Sesau garantiu o reforço da equipe médica e multiprofissional na rede própria do Estado. Os procedimentos cirúrgicos são realizados no Hospital da Mulher [HM] e no Hospital Metropolitano de Alagoas [HMA]. Para ter noção da agilidade no atendimento, o intervalo de tempo entre a consulta no ambulatório estadual e a realização da cirurgia no HMA é de cerca de 25 dias", ressaltou.
Do total de pessoas atendidas pelo programa até agosto deste ano, 377 foram de Maceió, 49 de União dos Palmares, e as demais são oriundas de outros municípios do Estado, o que demonstra que a iniciativa tem beneficiado alagoanos de todo o território estadual.
O êxito do Plano Emergencial de Oncologia é fruto do investimento na abertura de novos ambulatórios especializados no atendimento do câncer, que visa ampliar o acesso a consultas e ao acompanhamento médico para pacientes com a doença. A Sesau inaugurou ambulatórios oncológicos na Clínica da Família do Benedito Bentes, no HM e no HMA, descentralizando os atendimentos e garantindo assistência.
BENEFICIADA
A enfermeira Edilma Maria da Conceição, de 48 anos, é uma das pacientes assistidas pelo Plano da Sesau. Ela foi acometida por um câncer de mama e destaca a importância da iniciativa para o tratamento.
“Fui muito bem tratada desde as primeiras consultas. Fiz minha cirurgia no Hospital Metropolitano e fui muito bem acolhida por todos os profissionais. Estava muito angustiada, mas o acolhimento da equipe me ajudou a criar forças. Só tenho a agradecer a todos pelo trabalho realizado”, salientou a paciente.
COMO TER ACESSO AOS SERVIÇOS
Rafaella Toledo explica que, para ter acesso aos serviços, os pacientes diagnosticados ou com suspeita de câncer devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) do município de residência.
“As consultas nos Ambulatórios de Oncologia são agendadas por meio do Sistema de Regulação, o Sisreg. Após isso, os pacientes são encaminhados para realizar as consultas e demais procedimentos necessários. Essa iniciativa do Governo Paulo Dantas é mais um compromisso firmado com as pessoas que mais precisam”, frisou.
AMPLIAÇÃO
O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, destaca o empenho da equipe para que a iniciativa do Governo de Alagoas seja ampliada. “Já estamos trabalhando em uma atualização para o Plano Emergencial de Oncologia. A Sesau está empenhada, em conjunto com outros órgãos, para que possamos ampliar as ações no tratamento do câncer em Alagoas. Devemos apresentar o novo plano para a Comissão Intergestores Bipartite até o final do próximo mês de outubro”, anunciou.
A Sesau também tem buscado investir na aquisição de novos equipamentos e na melhoria da infraestrutura dos hospitais e centros de saúde já existentes. Além disso, promove campanhas de conscientização sobre os fatores de risco para o câncer e a importância do diagnóstico precoce, visando reduzir o número de casos da doença em Alagoas.