A Corte de Cassação de Roma, última instância da justiça italiana, condenou Robinho e Ricardo Falco, amigo do jogador, a nove anos de prisão por violência sexual a uma mulher albanesa em uma boate em Milão, em 2013. A sentença não cabe recurso e a execução da pena é imediata.
O último recurso de Robinho e seus advogados foi negado pela corte local. Com isso, a justiça poderá pedir extradição de Robinho e Ricardo para cumprir a pena em solo italiano. No entanto, isso dificilmente ocorrerá por conta da constituição de 1988 proibir a extradição de brasileiros. É possível também que a Itália peça que a sentença seja cumprida no sistema penitenciário do Brasil.
Com isso, Robinho e Ricardo podem ser presos em caso de viagem ao exterior, não necessariamente à Itália. Para isso, a justiça local precisaria emitir um pedido de prisão internacional que poderá ser cumprido em outro países.
O caso aconteceu em 2013 quando Robinho, ainda jogador do Milan, foi para uma boate com Ricardo e outros quatro amigos. O julgamento dos outros quatro amigos de Robinho estava suspenso, mas poderá ser retomado. A vítima é uma mulher albanesa que, à época, tinha 23 anos.
O julgamento de Robinho e Ricardo acontece desde 2016, e teve sentença em primeiro grau proferida no ano seguinte, condenando o jogador e seu amigo. No entanto, a situação voltou a ganhar notoriedade quando o globoesporte.com publicou trechos da conversa entre o atleta e seus amigos: "Estou rindo porque não estou nem aí, a mulher estava completamente bêbada, não sabe nem o que aconteceu".
Robinho chegou a ser anunciado pelo Santos em outubro de 2020, mas o clube paulista suspendeu o contrato em comum acordo com o jogador após a repercussão negativa da contratação. Desde então o atleta está sem atuar profissionalmente.