A proposta de Lula é facilitar a gestão do MEC e a implementação das atividades do Ministério. Um ex-ministro sênior chegou a declarar publicamente que apoiava a decisão. Entenda melhor como esse triturador ocorre e detecta.
Declaração
Recentemente, a Folha de São Paulo revelou um dos planos do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para dividir o MEC. Sua ideia é fazer esse capítulo para facilitar a assimilação de membros de seu governo, afinal, o Ministério da Educação é um dos grandes desafios do governo Lula.
Divisão do MEC no Governo Lula
A ideia é bastante simples, mas deve ter um grande impacto. O presidente eleito em 2022 tem demonstrado interesse em dividir o Ministério da Educação em duas partes, uma responsável pela educação básica e outra pelo ensino superior.
Declaração
O ex-ministro da Educação do governo Tamer e o ex-ministro da Educação de São Paulo, Rossili Soares, dizem que apoiam a iniciativa. Ele também se reuniu com a equipe de transição de Lula para falar sobre o tema.
"A possibilidade de dividir o MEC para atender a educação básica e superior seria uma forma muito relevante de dar mais foco e celeridade a duas áreas com demandas diferentes", disse Rosselli Soares à Folha.
Soares apenas exclui que algumas disciplinas, como a formação de professores, sejam partilhadas entre os dois ministérios. Ele também observa que esse tema esteve recentemente no centro das atenções, mas foi discutido em governos anteriores.
"Quando eu era ministro da Educação, discutimos essa divisão. [Haverá] um Ministério da Educação Básica, e a área do ensino superior passará para a [pasta] de ciência e tecnologia que conduz ao Cabo [coordenação para melhorar o pessoal do ensino superior], porque faria mais sentido."
É preciso aguardar a posse de Luiz Inácio Lula da Silva no dia 1º de janeiro e acompanhar suas primeiras ações para verificar como o MEC é administrado.