Nesta quarta-feira (18) o vereador Siderlane Mendonça, líder do governo na Câmara de Vereadores de Maceió, participou de uma reunião com o secretariado da Prefeitura da capital para garantir celeridade no pagamento dos precatórios dos servidores da Educação.
O parlamentar, que atuou por vários anos como professor, classificou o direito como essencial para valorização de uma das mais importantes categorias do funcionalismo público.
"Assim que tomei conhecimento do caso solicitei aos secretários das pastas relacionadas ao pagamento que agilizassem os aspectos administrativos e jurídicos para que, na próxima semana, já tenhamos uma definição sobre o prazo e a forma com que os valores vão ser pagos ao profissionais que contribuem diretamente para a formação do cidadão e a melhoria social. Anunciaremos isso de forma ampla e transparente, com a anuência do prefeito JHC. Mais que um direito, o pagamento é também um reconhecimento ao valor que cada um desses servidores tem para a população", garantiu.
Crítica
Durante a sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Maceió um grupo de servidores que ocupava o plenário - acompanhado por terceiros - tentou tumultuar o andamento dos trabalhos legislativos, interferindo nas falas dos parlamentares. A posição deles foi publicamente reprovada pelo presidente da Câmara, vereador Galba Netto.
Galba criticou a posição daqueles que deveriam dar exemplo de educação, mantendo o comportamento esperado no plenário.
"Se vocês não tiverem o mínimo de cuidado sobre as manifestações vou pedir para esvaziar o plenário. Na próxima sessão a gente já sabe qual deve ser o procedimento com as pessoas que estão hoje e, com certeza, não representam os professores, desta forma, com esse tipo de atitude", alertou.
Mendonça era o último vereador inscrito para fazer uso da palavra e não poderia ser interrompido por outros parlamentares, como prevê o regimento interno. Porém, enquanto fazia uso da palavra para solicitar à presença da Guarda Municipal para a sessão de terça-feira, buscando garantir a ordem no plenário, foi afrontado por outro edil, de forma intimidadora e desrespeitosa.
"Não podemos admitir que a Câmara seja palco de ações eleitoreiras. Principalmente num ano de eleições, em que alguns têm lançado mão de recursos duvidosos para tentar desestabilizar a boa relação entre os poderes. Principalmente por parte de quem tenta tirar proveito da educação, com interesses pessoais e suspeitos, que prejudicam o funcionalismo público e o povo. Já solicitei ao Conselho de Ética da Câmara, inclusive. que investigue uma possível quebra de decoro, pois fui xingado em plena sessão. Apesar disso, estamos focados em garantir os direitos dos servidores e mao desviaremos o foco", concluiu.